“A criança e o número” ideia defendida por Constance, parte da premissa de que a criança não aprende com a memorização e o treino, mas sim criando o próprio raciocínio sobre as situações.
As situações-problema propostas pelo educador ou durante uma discussão entre colegas, é que a farão chegar no resultado correto usando o próprio raciocínio a partir da mediação do educador. Decorar não é aprender. Piaget também defende essa ideia. É o que nos mostra Barry J. em “Piaget para o professor da pré-escola e do 1º grau”. Piaget acredita que a aprendizagem é real e significativa.
Aquilo que fica em nós mesmo depois de muitos anos e isso também é possível com a matemática.
Quando trabalhamos da maneira tradicional, por meio da memorização as crianças não aprendem de fato, pelo contrário se prejudicam na base do conhecimento, pois não conseguem dar sequencia em seu aprendizado.
Os resultados de cálculos, em sua maioria, são decorados e, a resolução do problema, que pode ser por diferentes vias, acaba sendo confuso, pois o aluno acredita que sabe chegar ao resultado, mas na verdade decorou. Conseguimos verificar essa deficiência quando trocamos os números ou a posição da contas, que faz com que se confundam e não conseguem chegar ao resultado correto.
A criança necessita de ser estimulada para aprender os cálculos matemáticos e isso só acontece se o professor, com sua própria motivação, usa os recursos que tem para transformar a aula em situações realistas e divertidas.
Um exemplo é o uso de jogos para ensinar as operações matemáticas.
Autores:
- KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas: Editora Papirus, 2000.
- WADSWORTH, Barry J.
Piaget para o professor da pré-escola e do 1°grau. São Paulo:Pioneira, 2004